Vamos Falar de Fundos de Investimentos Imobiliários
A estabilidade da economia brasileira e a adoção de uma legislação específica que criou o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), Lei 9.514, de 1997, foram peças fundamentais para o desenvolvimento dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), no Brasil . E, hoje, com a grande valorização dos imóveis em nosso mercado (principalmente nas grandes capitais), este tipo de produto só tem se disseminado ainda mais como um bom negócio para os investidores.
Como histórico de sucesso, temos: Hotel Maxinvest; Square Faria Lima; e Shopping Pátio Higienópolis. Com destaque para o Maxinvest que é o FII que mais rendeu no último ano, segundo a Exame, dado o ótimo momento de aquecimento da atividade hoteleira no país.
Os FIIs podem ser pulverizados como LCIs ou CRIs:
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários: título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em créditos imobiliários e constitui promessa de pagamento em dinheiro. Tem 12% de rendimento médio ao ano.
LCI – Letra de Crédito Imobiliário: é lastreada por créditos imobiliários garantidos por hipotecas ou por alienação fiduciária de coisa imóvel, conferindo a seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, correção nela estipulada. Tem em torno de 14% de retorno médio ao ano.
Entretanto, diante do período de grande valorização pelo qual o mercado de imóveis vem passando, o rendimento dos Fundos Imobiliários tem superado a casa dos 20% a.a..
Na maior parte dos FIIs, o valor mínimo das cotas é de aproximadamente 10.000 Reais, mas já há vários Fundos em que este valor é mais baixo, o que aumenta ainda mais o público alvo de investidores.
As vantagens de um FII, aos investidores pessoa física, são:
Isenção de I.R.: não há incidência sobre o rendimento distribuído pelo Fundo;
Isenção de I.R.: não há incidência sobre o rendimento distribuído pelo Fundo;
Facilidade e simplicidade na gestão: o investidor não precisa se preocupar com as burocracias de um imóvel convencional, tais como escritura, taxa de ITBI, trâmites de locação, reformas, etc. E o Fundo pode contratar profissionais especializados para otimizar os rendimentos e cuidar da valorização do ativo;
Liquidez: as cotas são negociadas rapidamente, em comparação com a comercialização de imóveis, no mercado secundário administrado pela BM&FBovespa.
Sem contar que, com o mesmo investimento, é possível comprar cotas de um ativo muito mais valorizado, como edifícios “Triple A”, shoppings ou hotéis, ao invés de um imóvel de localização e características muito menos atrativas.
Outra novidade neste mercado vem sendo a estruturação de Fundos “greenfield”, que em tempos de escassez de crédito para o mercado imobiliário será cada vez mais usual em projetos que prometem grande rentabilidade.
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